Câncer de Próstata

Escrito por Dr. Marcelo Travassos Terça, 23 Abril de 2013. Postado em Perguntas Frequentes

O câncer de próstata é comum?

Sim, trata-se do câncer mais prevalente em homens (excetuando-se os tumores de pele), ocorrendo cerca de 50.000 casos da doença no Brasil, por ano. Para tentarmos esclarecer o quão frequente é a doença, pode-se dizer que a chance de um homem desenvolver câncer de próstata ao longo da vida é de cerca de 15-20%.

Como previnir o câncer de próstata?

Todos os homens acima de 45 anos devem consultar um urologista para realizar a prevenção. Indivíduos que apresentam um ou mais familiars acometidos pela doença devem iniciá-la mais precocemente (40 anos de idade). A prevenção baseia-se em um exame de sangue, o PSA e o exame digital da próstata , o “toque retal”.

O que é PSA?

O PSA é uma sigla que significa antigeno específico da próstata. Refere-se a uma substância normalmente produzida por esse órgão. Elevação dos níveis do PSA podem estar relacionados ao câncer de próstata. Pode também ocorrer em doenças benigna como o aumento benigno da prostata e inflamações da próstata. Para tentar diferenciar essas situações, utilizamos, além do valor absoluto, alguns outros dados como velocidade de aumento do PSA. Por isso não basta simplesmente olhar um valor isolado. É importante compará-lo ao valor anterior, ao tamanho da próstata

Por que fazer o “exame de toque”?

Embora o PSA seja muito útil, ele não é suficiente para a prevenção do câncer de próstata. Mesmo que o exame esteja normal, há ainda chacnce de 20-40% de existência de câncer. O “exame de toque” permite avaliar alterações sugestivas de câncer, como nódulos (caroço), e alteração de consistência , entre muitas outras. Mesmo após a evolução dos exames de imagem, como ultrassom, tomografia e ressonância , permanence a necessidade do exame da próstata. Essas novas tecnologias, embora sejam de grande utilizade, não permitem avaliações precisas do órgão quanto a presença de câncer. Cabe ressaltar que a detecção do câncer de próstata em sua fase inicial permite cura em mais de 90% dos casos.

Sobre o Autor

Dr. Marcelo Travassos

CRM 95.434 / SP

  • Faculdade de Medicina pela Pontifícia Universidade de Campinas - 1999
  • Residência em Cirurgia Geral na Beneficência Portuguesa - 1999 a 2001
  • Residência em Urologia na Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência - 2001 a 2003
  • Pós Graduação Lato Sensu em Gastroenterologia Cirúrgica pelo Hospital São Joaquim -  Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência - 1999 a 2000
  • Pós Graduação Lato Sensu em Reprodução Humana Assistida pela Associação Instituto Sapientiae em Parceria com a Faculdade de Medicina de Jundiaí - 2005